652 [= Tav 151,18]: Vaasco Fernandez Praga de Sandin «Quando vos eu, meu amig’e meu ben» [B 637, V 238]

Transcrición paleográficaImprimir

B


Quando uꝯ eu meu amigue meu bē  
Non posso ueer uedes q̄ mhauen  
Genholhe ueie nō posso veer  
Meu amigo q̄ mi possa prazer  
   
Quandouꝯ eu cō estes olhos meꝯ  
Non posso veer semi ualha ds̄  
Genho ⸫⸻  
   
E nō dormeu nē en p’ito nō e  
Huuꝯ eu nō veio e per boa fe  
Genholhe ue⸫⸻  
   
E os meꝯ olhos sen uos q̄ ꝓl mhā  
Poys nō dormeu cō eles ede p̃ra  
Genho ⸫⸻

V


Quandouꝯ eu meu amigue meu bē
     nō posso ueer uedes quemhauen  
  tenholhe uee nō posso ueer  
  meu amigo que1 mi possa prazer  
     
Quandouꝯ eu cō estes olhos meꝯ  
  nō posso ueer semi ualha đs  
  tenho.  
     
E non dormeu nē en p̃ito nō e  
  huuꝯ eu nō ueio e per bōa fe  
  tenholhe ue  
     
E os meꝯ olhos sen uos q̄ ꝓl mhā  
   poys nō dormeu cō eles ede prā  
  tenho.  
  1. ^

    Entre esta palabra e a seguinte hai unha mancha de tinta talvez intencionada para apagar unha ou máis grafías.