655 [= Tav 2,20 (= 115,9)]: Paai Soarez de Taveiroos «Quando se foi meu amigo» [B 640, V 241; B 827, V 413]

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B


Quandosse ffoy meu amigo
Jurou que cedo veiria  
Mays poys nō vē falar migo  
Porē por scā maria  
Nūcame porel iroguedes  
Ay donas ffe q̄ deueds̄  
   
Quandosse foy fez me eyto  
Q̄ sseueiria muy cedo  
E mentiume trota fc̄o  
E poys de mī nō a medo  
Nūcame porel ⸫⸻  
   
O q̄ vistes q̄ dizia  
Ca andaua namorado  
Poys q̄ nō ve(i)a  o dia  
Q̄ lheu ama mandado  
Nūcame por el irogueds̄ ay⸫⸻  
Ay ⸫⸻

V


Quando sse ffoy meu amigo
   iuroo que çedo uerria  
  mais pois nō uen falar migo  
  porē por sc̄a m̃ia  
  nūca me por el rroguedes  
  ay donas ffe que deueđs.  
     
Quando sse foy fez me pẽyto  
  q̄ sseuẽria muy cedo  
  ementiume tõta fcō  
  epoys demī nō a medo  
  nūcame porel  
     
O que uistes que dizia  
    taandaua  namorado  
  poys q̄ nō ueo o dia  
  q̄lheu auia mandado  
  nuncame por el rrogueđs .ay.