1033 [= RM 63,41]: Joan Airas de Santiago «Non ei eu poder d’o meu amigo» [B 1029, V 619]

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B


Non ey eu poder domeu amigo
Partir amigas demj querer ben  
E ꝑo meu queixo prol non mj ten  
E quandolheu rogo muyte digo  
Quesse parta demj tal ben querer  
Tantomj ual come nonlho dizer  
   
Semj quer falar digolheu logo  
Que mj non sule camj nō g̃m mal  
Dessa fala mays muy pouco mj ual  
E quandolheu digo muyte rogo  
Quesse parta dem tal ben querer  
   
S emp’mj pesā cōssa companha  
pᵉ que ei medo demj creçer p’z  
Con el comout̃ negada ia fez  
E ꝑolhi diguen muj g̃m sanha  
Quesse

V


Nen ey eu poder do meu amigo
partir amigas demi querer ben  
eꝑo meu q̄ixo prol nō mi ten  
e quando lheu rogo muyte digo  
que sse parta demi tal ben querer  
tantomi ual come nō lho dizer  
   
Semi q̄r falhar digolheu1 logo  
q̄mi nō fale comi nō gm̃ mal  
dessa fala mays muy pouco mi ual  
equandolheu digo muyte rogo  
que sse parta demin tal ben q̄rer  
   
Semp̃mi pesa cōssa apanha  
pᵉ q̄ ei medo demi crezer p̃z  
cō el comout̃ negada ia fez  
eꝑo lhi diguē mui g̃m sanha  
quesse parta
  1. ^

    O <g> está reescrito sobre outra grafía previa, talvez un <l>.