727 [= Tav 60,6]: Gonçal'Eanes do Vinhal «Meu amig’é d’aquend’ido» [B 712, V 313]

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B


Meu amigue daquem dido
Amiga muy meu Amigo  
dizenmj bē uolo digo  
q̄ eia · dem partido  
Mais que p’eyto tam desguisado  
   
Pero uistes q̄ choraua  
quādosse de m partia  
diserōmj q̄ moria  
por outra e q̄rro oma1  
Mais q̄ p’eyto tam guysado  
   
O q̄ sey de prā q̄ morre  
por m o q̄ nō faz torto  
dizēmora q̄ e morto  
ssy selhoutra nō a orre2  
Mais q̄rreyto tāguysado

V


Meu amigue daquem dido
amiga muy meu amigo  
dizenmi benuolo digo  
que e ia demī parado  
mais que p̃eyto tam desauissado  
   
Pero uistes q̄choraua  
quandosse demj̄ partia  
deserōmi q̄ morra  
por outra eq̄rro uana  
mais a p̃yto tā guysado.  
   
O q̄ sey deprā q̄ morre  
por mī q̄ nō faz torto  
dizēmora q̄e morto  
ssy selhoutra nō a corre  
mays q̄ rreyto tāguysado
  1. ^

    O <o> inicial percíbese con certa dificultade por mor dunha mancha de tinta.

  2. ^

    A grafía <o> inicial é hipotética, pois non se ve completamente por mor dunha mancha de tinta.