1154 [= RM 77,14]: Joan Servando «Foi-s’agora meu amig’e por én» [B 1150, V 743]

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B


  Foyss agora meu amigue porē  
  Ami iurado q̄ polo meu bē  
  Me qⁱs e quer mui melhor doutra rē  
  Mays eu bē creo q̄ nō estassy  
  Ante cuydeu q̄ moyta el por mi  
  E eu por el en tal ora o vi  
     
  Quādosse foy vyume triste cuydar  
  E logo disse por me nō pesar  
  Q̄ pᵉ meu bē me soube tātamar  
  Mays eu bē  
     
     
  Aquel dia q̄sse foy mi iurou  
  Que pᵉ meu bē sempᵉ tantamou  
  Eamara poys migo começou  
  Mays eu bē creo q̄ nō estassy  
     
  Par sā seruādo sey q̄ sera assy  
  De moirer eu por el e el por mī  

V


  Foy ssagora meu amigue porē  
  ami iurado q̄ polo meu bē  
  me qⁱs equer mui melhor doutra ren  
  mays eu ben creo que nō estassy  
  ante cuydeu que moyta el pormi  
  e eu por el ental ora o ui.  
     
  Quandosse foy uyume triste cuydar  
  elogo disse por me nō pesar  
  q̄ pᵉ meu ben me semp̃ tantamã(**)1  
  (eamara poys migo começou)2  
  mays eu ben (cr)  
     
  Aquel dia q̄sse foy mi uirou  
  q̄ pᵉ meuben me semp̃ tātamou  
  e amara poys migo começou  
  mays eu ben creo q̄ nō estassy  
     
  Par san ƥuando sey q̄ sera assy  
  demorrer eu por el e el por mī  
  1. ^

    O copista escribiu primeiro <tantamou>, por salto para a estrofa seguinte, e logo cancelou o <u> final e transformou o <o> nun <a> con abreviatura, o que deu como resultado <tantamã>, coa rima en -ar que corresponde a esta estrofa.

  2. ^

    Todo o verso foi anulado polo copista cun trazo de pluma, ao decatarse de que anticipaba o correspondente da estrofa que segue. O mesmo puido acontecer coa forma en rima do verso precedente e da palabra cancelada na liña seguinte.