1320 [= RM 30,15]: Estevan da Guarda «En preito que Don Foan á» [B 1303, V 908]

Transcrición paleográficaImprimir

B


  En preyto que dom foā ha  
  Con hun meestre ha gran caston  
  E o meestre pressopom  
  O de que odereyt esta  
  Tan coitaro preꝙʷt eu uj  
  Que selh outrē non acorri  
  O meestre de queera  
     
  Mais se de cae quen sera  
  Que ia dereyto nen razon  
  For demandar nen deffenson  
  En tal meestre que non da  
  Eu ssen feit ainda dessy  
  Mays leuara ꝑ ꝙʷt oy  
  Ꝗʷlh o deirito sosteira  
     
  Ca omeestre entende ia  
  Se de caer qʷlh e caiom  
  Autr os que leterados som  
  Onde u’gonha prendera  
  Derrar seu dereyto assi  
  E ꝙ̄ esto uir des ali  
  Por mal andante o terra  
     
  Esta cantiga de çima foi feita ahū  
  Meestre de leys q̄ era manco dūa  
  perna e çopegaua de la muito1.  

V


  En preyto q̄ dom foā ha  
  con hun meestre ha grā casto  
  eo meestre pressopom  
  ode q̄ o dereyt esta  
  tan contrairo perꝙ̃t eu ui  
  que selh outrē nō a corri  
  o meestre de queera  
     
  Mais se de cae quē sera  
  q̄ ia dereito nē razon  
  for de mandar nē deffensson  
  ental uieestre q̄ nō da  
  en sseu feit auĩda dessi  
  mais leuara ꝑ ꝙ̃t oy  
  ꝙ̄ lh o dereito sosterra  
     
  Ca o meestre entende ia  
  se de caer q̄lhecaiom  
  antros q̄ leterados som  
  onde ūgonha prendera  
  derrar seu deato assi  
  eꝙ̄ esto uir des ali  
   mal andanteo terra  
     
  Esta cantiga decima foi feita ahū  
  meestre de leys q̄ era māco duā  
  ꝑna eçopegaua dela muito  
  1. ^

    Recolocamos nesta transcrición a rúbrica explicativa orixinalmente escrita por Colocci na marxe superior do folio, por cima da columna a.