688 [= Tav 75,1]: Joan Perez d'Avoin «Amigo, pois me leixades» [B 673, V 275]

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B


Amigo poysme leixades
euꝯ hides alhur morar  
rogueu a deꝯ se tornades  
aquj por co migo falar  
Que non aiades amigo  
poder de falar comigo  
   
Epoys uꝯ hir q̄redes  
eme nō queredes creer  
rogu–ad’s seo fazedes  
etornardes peme ueer  
Que nō aiades amigo  
   
Poys nō catades mesura  
nē quāto uꝯ eu fiz de bē  
rogad’s se ꝑ uētura  
tornardes pemj dizer ren  
Que nō aiades amigo  
   
Poys uꝯ hides sen meu grado  
enō dades pemj uada  
rogueu ad’s se coitado  
fordes e tornardes aquj  
Que nō aiades amigo

V


Amigo poysme leixades
    euꝯ hides alhur morar  
  rogueu a deꝯ se tornades  
  aqui por comigo falar  
  q̄ nō aiades amigo  
  poder de falar comigo  
     
E poys uꝯ uꝯ hir q̄redes  
  eme nō q̄redes creer  
  roguađs seo fazedes  
  etornardes pᵉme ueer  
  que non aia des amigo  
     
Poys nō cantades mesura  
  nē quāto uꝯ eu fiz debē  
  rogađs se peruentura (tornardes)  
  tornades pᵉmi dizer ren  
  que nō aiades amigo  
     
Poys uꝯ hides sen meu grado  
  enō dades pᵉmi nada  
  rogueu a đs se coitado  
  fordes etornardes aqui  
  que nō aiades amigo