876 [= Tav 14,10]: Airas Nunez «O meu senhor, o bispo, na Redondela, ũu dia» [B 885, V 468]

Handwritten transcriptionPrint

B


O meu senhor obo na rondela
huū dia de noyr cō grā medo
de desontra fogia eu hyndo
mhaguisādo por hyr cō el mha uia
Achey hūa companha assaz braua
et qua q̄me decerō logo de cima da
mha mua
Azemela ꞇ ca ma leuauāna por ssua
 
E des q̄ eu naç’a nūca ēcraraēlide
ꝑo q̄ ia fora cabo uale dolide
escouar doas muytas fezerō ē molide
E ali me lancarō am afalcacrua
Ataaes genos canō gen̄t befua
 
 
Alime desbulharō do cabardo ꞇ des pauꝯ
ꞇ nō ouu’am u’gohades [         ] cabelꝯ canꝯ
nē me derō per ende grās nē adianꝯ
leixarōme qᵉl fuy nado no meyo delarria
ꞇ hūu rapaz cinheso q̄ ade parc̄ staua
chama uā minha nona uelha fududācua

V


O meu sen hor obpō na redōdela huū diā
de noyt̃ ꝯ grā medo de desonitra fogia  
eu hyudo mhaguysando por hyr cō el  
mha uia achey hūa companha  
assaz braua et qua q̄ me de cerō  
logo de cima da mha uiua agemela  
et cama leuauāna por ssua  
   
 
Edes q̄ eu naça nūca ētrara ē lide  
pero q̄ ia fora cabo uale dolide  
escouar doas muytas fezerō ē molide  
e alime lauzarō a mī afalçaqua  
amaes studeyrꝯ gage o churruc\h/aō  
ꞇ daaes sergenos canō genē befua  
   
Alime desbulharō do tabardo et despanꝯ  
et nō ouu’am u’gonhados nūs cabelus  
cauꝯ nē me derō por ende grās nē adianꝯ  
leixan rome q̄l fuy nado no meyo delarria  
et huū tapat*1 cinhoso q̄ ade parē staua  
chamauā minha nana uelha fududadia
  1. ^

    Despois do <t> final hai aínda outra grafía que lembra algo un <x> ou un <y>, mais que non pode identificarse con ningunha delas, nin coa letra <z> esperada neste contexto.