970 [= Tav 2,6]: Afons'Eanes do Coton «As mias jornadas vedes quaes son» [B 968, V 555]

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B


As mhas iornadas uedes quaes son
Meꝯ amigꝯ7 meredi femenca  
De castra burgꝰ e enda palença  
E de palença sayr mar cairyon  
E enda castro. edeꝰ mj de consselho  
Ca uedes pero uos ledo semelho  
Muytanda tristomeu coraçon  
   
E a dona que massy faz andar8  
Casade ou uyo uou solterya  
Ou conqⁱ neg̃. ou uīuga1 ou freyra  
E ar sse guarde quē ssa pᵉ guardar  
Ca ma fazenda uꝯ digueu sen falha  
E roga d’s que maiu demj ualha  
E nuncas ualha que mj mal buscar  
   
E nonuꝯ ousen dela mays dizer2  
De como.  
Non a hi tal que logo non  
[espazo en branco] que eussen parecer  
Non

V


As mhas iornadas nedes quaes son
meꝯ amigꝯ metedi femenca  
de castra burgꝯ e enda palença  
ede palença sayr mha carryon  
e enda castro edeꝯ mi de consselho  
ca uedes ꝑo uos ledo semelho  
muytanda tristo meu coraçon  
   
Ea dona q̄massy fazandar  
casade ou uyo uou solteyra  
ou conqⁱ neg̃ ou mūga ou freyra  
e ar sse guarde quē ssa pᵉguardar  
ca mha fazenda uꝯ digueu sen falha  
e rogađs q̄mauidemi ualha  
enūcas ualha q̄mi mal buscar.  
   
Eiōuꝯ ousen dela mays dizer
  1. ^

    Optamos por resolver como <uīuga> a confluencia de varios minimi, por ser a forma máis próxima á esperábel. O contexto tamén permitiría ler <uīnga> ou <uiūga>.

  2. ^

    Nesta estrofa faltan varios fragmentos de texto, para os que o copista deixou espazo en branco.